Fernando de Noronha: um paraíso brasileiro

O lugar mais lindo que já fui no Brasil e, sem dúvida, um dos mais lindos do mundo. Além de toda beleza natural que exala, o clima, a tranquilidade, a alegria das pessoas que moram lá, a simplicidade das coisas, torna esse lugar especial pra mim. Já estive lá duas vezes e quero voltar sempre que tiver chance. Um pedacinho do Brasil onde você não precisa se preocupar com assalto e insegurança, andar despreocupado é uma realidade.

Como chegar a Ilha

A distância Recife – Noronha é 545 km e o voo dura cerca de 1h. Outra opção é vir de Natal, que é ainda mais perto, 360km. Essas são as únicas cidades que fazem o trajeto. O aeroporto é pequeno, há poucos voos por dia. A maioria das pousadas oferece transfer.

Outra opção pra chegar a ilha é com os cruzeiros, porém quem quer realmente curtir e conhecer o lugar, não aconselho esse meio. Conheço pessoas que vieram dessa forma e nem conseguiram descer do navio, corre esse risco, tanto pela situação do mar quanto pela quantidade de gente em Noronha (há limite de visitantes e moradores por dia).

Taxas obrigatórias

Vou logo adiantando que não é uma viagem barata. Além das passagens caras, você ainda tem que pagar algumas taxas: taxa de preservação ambiental, que é calculada pela quantidade de dias de permanência (um dia = R$64,25), pode ser paga pelo site (www.noronha.pe.gov.br) e a Taxa do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (R$99,00 para brasileiros e R$198,00 para estrangeiros, vale por 10 dias) que também pode ser paga antecipadamente (http://www.parnanoronha.com.br/paginas/118-informacoes-parque-nacional-marinho-fernando-de-noronha.aspx.)

Passeios

Todos os passeios que fizemos

Ilhatur – acho interessante começar por esse, você faz um tour geral pela ilha. Eles pegam você em uma 4×4, pela manhã, roda pelas principais praias, com parada para mergulho livre e fotos em lugares legais. Dura praticamente o dia todo.

Passeio de Barco – fizemos um bem legal, indo até a área dos golfinhos, passando por algumas praias pra mergulhar com máscara, também teve a pranchinha a reboque – Aquasub (muito massa!). E rolou um peixe delicioso no almoço, no próprio barco.

Mergulho – Pra quem não tem o certificado de mergulho, rola fazer o batismo, foi o que eu fiz. Amei essa experiência, fiquei até com vontade de fazer o curso profissional. Você simplesmente se desliga de tudo e fica admirando tanta beleza dentro da imensidão do mar. Não vi tubarão, mas tartarugas, arraias e muitos peixes lindos apareceram. A empresa foi a Noronha Divers, recomendo. Eles levam até o porto, oferecem todo equipamento, os instrutores são competentes e divertidos. Quando fui, havia uma fotógrafa registrando tudo lá embaixo e depois, quem quiser, pode comprar fotos.

Trilha do Abreus – foi a única que fiz, até o momento. Fechamos com um guia, (indicado por um conhecido meu), passamos o dia com ele e pedimos pra nos levar em alguma trilha. Fomos nessa, uma das mais curtas. A caminhada já proporciona belas paisagens até a chegada as piscinas naturais.

Melhores praias

As praias são divididas em mar de dentro (parte voltada para o Brasil) e mar de fora (parte voltada para África). As mais bonitas, na minha opinião, são as do mar de dentro. Vou listar as que eu acho que não podem ficar de fora do roteiro.

Mar de dentro

• Baía do Sancho – A praia mais linda do Brasil. Antes de descer, você tem uma bela vista do mirante. Ela é simplesmente um paraíso.

• Baía dos Porcos – A segunda mais linda, com rochas e cor da água fora do normal.

 • Cacimba do Padre – Onde fica o famoso Morro Dois Irmãos, dentro do mar.

• Praia do cachorro – Especialmente pelo buraco do galego. Uma piscininha no meio das rochas. As vezes é bem concorrido.

• Baia de santo antônio (porto) – Onde ficam os barcos e saem os passeios. Tem um naufrágio lá, ótimo pra quem gosta de mergulhar com mascara e snorkel.

Mar de fora

• Praia do Leão – Há uma enorme pedra que se assemelha a um leão-marinho deitado. Ela é muito linda!

• Baía do sueste – Onde você pode encontrar facilmente tubarões, arraias, tartarugas. Tem uma diversidade incrível.

Buraco da Raquel – Não é permitido descer na praia, devido a preservação ambiental, mas dá pra observar bem o local. Fica próxima a praia do porto e ao museu do tubarão.

O que fazer na cidade

• Forte Nossa Senhora dos Remédios – Lugar com uma vista linda. Ele é Tombado pelo IPHAN e vale a pena conferir suas ruínas históricas. Ideal pra apreciar o pôr do sol.

• Tem uma pousada chamada Triboju, onde toda quinta-feira há um jantar (delicioso) com direito a um show muito divertido, com Ju Medeiros, ele faz tipo um stand up musical com contos de Noronha, vale muito! Reserve com antecedência.

Dicas

Hospedagem, aluguel de buggy, passeios e gastronomia:

Pousada da Germana – Nos hospedamos nela as duas vezes que fomos. Simples, como a maioria das pousadas de lá, muito aconchegante, os funcionários muito simpáticos, café da manha delicioso e localização ótima, na vila dos remédios.

Alugar um buggy – Não é barato e a gasolina lá é pra torar de cara. Mas, quando fomos pela segunda vez, com mais um casal de amigo, alugamos pra ficar indo mais rápido as praias que queríamos curtir.

Aluguel de Mascara e snorkel – Próximo a maioria das praias mais badaladas tem pontos de aluguel. Há a opção de pegar próximo ao hotel e passar o dia todo.

Trilhas – Tem umas trilhas famosas, como a do Atalaia, e o acesso é limitado por dia. Sugiro procurar com antecedência, caso tenha interesse.

Tirar pelo menos um dia pra relaxar em uma ou duas praias que você curtiu mais.

Ficar no mínimo 4 dias. Acho que menos que isso você não consegue aproveitar bem o local.

Cacimba Bistrô – Comida boa e ambiente agradável.

Restaurante Varanda – Almoçamos uma vez nele, comida muito boa!